Faltam filtros e sobram esponjas nos ambientes corporativos.
Apesar de parecer que estamos falando de algum tipo de cenário culinário, estamos falando realmente do que temos encontrado em empresas de portes e ramos diversos. Ou seja, profissionais que se prestam a atuar como esponjas.
São aqueles que absorvem as insatisfações sem qualquer base construtiva, absorvem rumores, absorvem dificuldades (ainda que não sejam diretamente suas), absorvem tarefas que não estão aptos a exercerem, absorvem, absorvem, absorvem e em pouco tempo tornam-se pesados, com composição profissional pouco apresentável e ao invés de auxiliarem e promoverem o bem estar do ambiente, passam a contaminá-lo.
Faltam nos espaços corporativos profissionais determinados a atuarem como filtros, ou seja, que tenham em sua matéria prima a capacidade de filtrar o que vem de fora, dando acesso somente aquilo que verdadeiramente pode agregar, aquilo que irá trazer frescor, oxigenação e alimento para a alma. Que tenham a habilidade de deixar em suas camadas superficiais as impurezas do cotidiano, compartilhando somente o que possuem de melhor, compondo positivamente o clima e a saúde organizacional.
Esponjas possuem curto tempo de vida útil, afinal, são descartáveis. Filtros, em em seu âmago, são renováveis. Então, sejamos mais filtros e menos esponjas!