O início de um relacionamento de casal é marcado pelo excesso.
Tudo é muito.
É legítimo que isso aconteça.
Carinhos, olhares, atenção, cuidados, elogios, galanteios, beijos, sonhos, planos, viagens, compreensão e tudo o que diz respeito ao outro, especialmente.
A ordem é agradar.
É bastante comum as partes se entenderem e fazerem das diferenças oportunidades de aprendizado, o que é uma grande sacada.
O desejo de um, vira desejo do outro, abre-se mão de coisas essenciais para fazer o par feliz.
Tudo vale para a conquista acontecer no melhor dos cenários e os sentimentos nobres ocuparem todos os espaços nos corações de ambos.
A estratégia é inteligente e tem como objetivo principal convencer a pessoa amada de que você é a outra metade da laranja.
Isso me lembra aquela música do Lulu Santos …”Nós fomos feitos um pro outro, pode crer”…
Inevitavelmente, o relacionamento se estabelece e efetiva em meio à grandes certezas, neste momento, absolutas.
Os comportamentos estão alinhados para o “daqui para frente”, que deverá se manter como “era no início”.
Aos poucos a corda começa a se afrouxar, porquê o excesso fez com que se perdesse um pouco os próprios limites.
Aqui não vai nenhuma crítica, mas sim, um pedido de cuidado, ou melhor, um pedido de cuide-se.
É imprescindível para sua saúde mental e da relação também, que o ponto de equilíbrio seja encontrado.
Esse conforto deve ser construído pelos dois, como quase tudo o que é feito nas relações.
É bastante comum, após o ponto de ebulição ser atingido, uma necessidade física e emocional surgirem, com forte tendência de que se volte à normalidade, sem os excessos iniciais.
Conquista realizada com sucesso, agora, é vida real, ao vivo, sem edição de vídeo.
O tempo faz enxergar não só os pés de galinha, como também os defeitos, tipicamente humanos.
Que comece o jogo.
Cada jogador assumindo-se e despindo-se para viver a realidade, que pode ser maravilhosa, sim!
Para que isto aconteça, é preciso ajustar os ponteiros e entender que entre o excesso e a escassez está o ponto ideal, onde o amor se cruza, as identidades se mantém preservadas e a generosidade nunca dorme.
E aí, como é Você nas relações amororsas?